Pesquisa Avançada

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Entre a Carreira e o Bem-Estar

Se você recebesse uma proposta de emprego longe de sua cidade para ganhar o dobro do que você ganha hoje, abandonaria tudo e iria, certo? Não é bem assim. Decidir entre uma boa qualidade de vida, perto da família e dos amigos, e uma bonificação financeira, com uma péssima qualidade de vida, é uma questão bem mais complicada do que se imagina. Pensando nisso, o site www.administradores.com.br realizou uma pesquisa para saber a opinião de seus usuários sobre o assunto, sempre atual e polêmico. O resultado mostrou que 33% dos votantes não trocariam o conforto do lar nem o que ganham hoje para ir morar em um local com qualidade de vida inferior. Em contrapartida, 28% afirmaram que, sim, aceitariam a proposta e o desafio, mas iriam apenas pelo dinheiro. A especialista no gerenciamento das relações entre empresas e clientes da Atender Bem Consultoria e Treinamento - www.atenderbem.com.br, Débora Martins, acredita que esse resultado revela um perfil "egoísta". Em sua opinião, “a maioria das pessoas que não aceita a mudança não está preocupada com a sua qualidade de vida e sim, por comodidade, em não sair de casa e enfrentar novos desafios. Eu aceitaria a modificação, pois sei que meu trabalho seria o diferencial em qualquer local” avalia. Num total de 10. 247 usuários, cerca de 2.460, 24%, topariam o desafio e iriam felizes da vida, ganhando mais e sacrificando o bem-estar. Apenas 1.435, 14%, recusariam qualquer proposta em prol de uma estabilidade emocional e afetiva, porém afirmaram que o fariam com "dor no coração".
30 de setembro de 2008 às 00:10Por Reny Barroso
Da redação: www.administradores.com.br

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Açores: Melhor carpinteiro da Europa dividido entre o sonho de abrir um negócio ou ensinar a arte

Ponta Delgada, 29 Set (Lusa) - A "paixão" e o talento pela carpintaria levaram ao pódio o jovem açoriano Bruno Medeiros, eleito o melhor profissional da Europa, agora dividido entre ensinar o que mais gosta ou abrir o seu negócio.
O jovem carpinteiro da ilha de São Miguel, de 22 anos, conquistou, em Roterdão, na Holanda, a medalha de ouro no primeiro Campeonato Europeu das Profissões (Euroskills), que decorreu de 18 a 20 de Setembro
Na sala de sua casa, Bruno junta agora mais uma medalha a outras distinções já alcançadas, mas esta com um "significado especial", já que recebeu o "ouro" com o sentimento de um atleta olímpico.
"Chamaram o meu nome e depois tive que subir ao pódio, depois de ter defrontado os melhores de cada país nos jogos olímpicos das profissões", disse com orgulho à agência Lusa.
Arrecadou 560 dos 600 pontos em competição, conseguindo concretizar a tempo todas as tarefas, que levaram à criação de "uma porta de dois metros por 75 centímetros, com um arco", após três dias "intensos", com oito países a concurso só na categoria de carpintaria.
"Foram três dias muito duros. Tinha cãibras nas mãos de trabalhar com tanta velocidade", descreveu à Lusa o jovem, agora de regresso a São Miguel e à carpintaria onde trabalha há cinco anos.
Até construir a porta "em tamanho real", Bruno teve que desenhar uma planta, executar a porta no segundo dia e, no terceiro, colocar uma janela basculante.
Disposto a construir carreira de carpinteiro e a viver da sua "paixão", Bruno espera que a medalha de ouro que trouxe da Holanda lhe possa "abrir portas".
"Sempre tive o sonho de abrir o meu próprio negócio. Agora também gostava de ser formador para ensinar aos outros o que sei. O meu futuro é entre estas duas coisas", confessou o jovem carpinteiro.
Com 16 anos, decidiu tirar um curso de formação profissional na Escola de Formação Profissional das Capelas (São Miguel), depois de ter concluído o nono ano.
"Sempre gostei de mexer em madeira. Fazia armações, pregava pregos e construía vedações", contou à Lusa.
Uma paixão que lhe valeu "muitos elogios" dos professores. "Achavam muita graça aos meus trabalhos", disse Bruno Medeiros, que garante ter em casa as miniaturas em madeira que fez na disciplina de Educação Tecnológica.
Desde então, "conjuga" o trabalho que tem na carpintaria com a participação em campeonatos, "incentivado" pelo seu formador.
Mas, as participações exigem treinos de preparação, que podem chegar aos dois meses.
"Em 2003, fiquei em primeiro lugar a nível regional. Nos nacionais obtive uma medalha de ouro", referiu Bruno, que, em 2005, já tinha representado Portugal no Campeonato Mundial das Profissões (Worldskills), em Helsínquia, onde obteve um certificado de excelente.
Talvez por isso, não se intimidou com "as muitas pessoas" que assistiram à competição na Holanda, nem com "a forte concorrência".
"A competição era grande. Sabia que ia defrontar os melhores, mas quando vamos a campeonatos desses é para dar o nosso melhor", sublinhou, admitindo ter ganho "muita experiência" nas provas anteriores.
APE.
Lusa/Fim
Ana Cristina Pereira© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.2008-09-29 09:40:02

sábado, 20 de setembro de 2008

A vida não me ensinou!

A vida não me ensinou:
Dizer adeus às pessoas que amo! Sorrir às pessoas que não gostam de mim!Fazer de conta que tudo está bem, quando não é verdade! Aceitar gratuitamente agressões que não levam a nada, nem a lugar algum! Calar-me frente a violência de qualquer tipo! Aceitar meus erros como algo inerente ao ser humano. Eu posso ser sempre melhor, sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo. Ficar inerte quando os que amo estão com problemas. Ser hipócrita! Amar aos que me machucam ou querem fazer de mim, depósito de suas frustrações e desafeto. Ficar em cima do muro. Fechar meus olhos às injustiças!Ser imune à dor de um irmão, de um amor, de um amigo.
Porém, a vida ensinou-me e colocou em meu caminho, algum amor, alguma alegria, algumas belezas, um pouco de poesia. Ensinou-me a, algumas vezes, perdoar, outras, a pedir perdão. Ensinou-me a sonhar acordado (isso, eu aprendi facilmente!) A acordar para a realidade sempre que fosse necessário! A aproveitar cada instante de felicidade! A chorar de saudade, sem vergonha de demonstrar. Me ensinou a ter olhos para ver e ouvir estrelas, embora nem sempre consiga entendê-las. A ver o encanto do por do sol. A sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar todo o que for possível, para a felicidade do meu ser. A abrir minhas janelas para o amor! A não temer o futuro! A aproveitar o presente como presente que da vida recebi e usá-lo como um diamante que eu mesmo tenha que lapidar, dando-lhe a forma da maneira que eu preferir.
E é dessa forma que tento viver e levar a minha vida para frente. Embora, às vezes, eu tropece, faz parte da edificação, do crescimento!

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Pedro e o Machado

Pedro, um lenhador, após um grande trabalho em uma área de desmatamento, se viu desempregado. Após tanto tempo cortando árvores, entrou no corte! A madeireira precisou reduzir custos...Saiu, então, à procura de nova oportunidade de trabalho. Seu tipo físico, porém, muito franzino, fugia completamente do biótipo de um lenhador. Além disso, o machado que carregava era desproporcional ao seu tamanho. Aqueles que conheciam Pedro, entretanto, julgavam-no um ótimo profissional.
Em suas andanças, Pedro chegou a uma área reflorestada que estava começando a ser desmatada. Apresentou-se ao capataz da madeireira como um lenhador experiente. E ele o era! O capataz, após um breve olhar ao tipo miúdo do Pedro e, com aquele semblante de selecionador implacável, foi dizendo que precisava de pessoas capazes de derrubar grandes árvores, e não de "catadores de gravetos".Pedro, necessitando do emprego, insistiu. Pediu que lhe fosse dada uma oportunidade para demonstrar sua capacidade. Afinal, ele era um profissional experiente! Com relutância, o capataz resolveu levar Pedro à área de desmatamento. E só fez isso pensando que Pedro fosse servir de chacota aos demais lenhadores. Afinal, ele era um fracote...Sob os olhares dos demais lenhadores, Pedro se postou frente a uma árvore de grande porte e, com o grito de "madeira", deu uma machadada tão violenta que a árvore caiu logo no primeiro golpe. Todos ficaram atônitos!Como era possível tão grande habilidade e que força descomunal era essa, que conseguira derrubar aquela grande árvore numa só machadada? Logicamente, Pedro foi admitido na madeireira. Seu trabalho era elogiado por todos, principalmente pelo patrão, que via em Pedro uma fonte adicional de receita.
O tempo foi passando e, gradativamente, Pedro foi reduzindo a quantidade de árvores que derrubava. O fato era incompreensível, uma vez que Pedro estava se esforçando cada vez mais.Um dia, Pedro se nivelou aos demais. Dias depois, encontrava-se entre os lenhadores que menos produziam... O capataz que, apesar da sua rudeza, era um homem vivido, chamou Pedro e o questionou sobre o que estava ocorrendo. "Não sei", respondeu Pedro, "nunca me esforcei tanto e, apesar disso, minha produção está decaindo".O capataz pediu, então, que Pedro lhe mostrasse o seu machado. Quando o recebeu, notando que ele estava cheio de "dentes" e sem o "fio de corte", perguntou ao Pedro: "Por que você não afiou o machado?".Pedro, surpreso, respondeu que estava trabalhando muito e por isso não tinha tido tempo de afiar a sua ferramenta de trabalho. O capataz ordenou que Pedro ficasse no acampamento e amolasse seu machado. Só depois disso ele poderia voltar ao trabalho. Pedro fez o que lhe foi mandado.Quando retornou à floresta, percebeu que tinha voltado à forma antiga conseguia derrubar as árvores com uma só machadada.
A lição que Pedro recebeu cái como uma luva sobre muitos de nós, preocupados em executar nosso trabalho ou, pior ainda, julgando que já sabemos tudo o que é preciso, deixamos de "amolar o nosso machado", ou seja, deixamos de atualizar nossos conhecimentos.Sem saber por que, vamos perdendo posições em nossas empresas ou nos deixando superar pelos outros. Em outras palavras, perdemos a nossa potencialidade.
Muitos avaliam a experiência que possuem pelos anos em que se dedicam àquilo que fazem. Se isso fosse verdade, aquele funcionário que aprendeu, em 15 minutos, a carimbar os documentos que lhe chegam às mãos, depois de 10 anos na mesma atividade poderia dizer que tem 10 anos de experiência. Na realidade, tem 15 minutos de experiência repetida durante dez anos.A experiência não é a repetição monótona do mesmo trabalho, e sim a busca incessante de novas soluções, tendo coragem de correr riscos que possam surgir. É "perder tempo" para afiar o nosso machado.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Só de Sacanagem!

A cantora de MPB, Ana Carolina, antes de iniciar um show, faz um desabafo através do poema "Só de Sacanagem" de Elisa Lucinda.
Ao final uma frase marcante que nos leva a refexão e nos impulsiona a mudar as coisas através da ética: "Eu sei que não dá para mudar o começo, mas se a gente quiser, dá para mudar o final."

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

O cavalo e o porco

Recebi esta mensagem no e-mail da empresa, uma fábula que me levou a pensar...
"Um fazendeiro colecionava cavalos e só faltava uma determinada raça.


Um dia ele descobriu que o seu vizinho tinha este determinado cavalo.

Assim, ele atazanou seu vizinho até conseguir comprá-lo.

Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário:

- Bem, seu cavalo está com uma virose, precisa tomar este medicamento durante 3 dias, no terceiro dia eu retornarei e caso ele não esteja melhor, será necessário sacrificá-lo. Neste momento, o porco escutava toda a conversa.

No dia seguinte deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse:

- Força amigo! Levanta daí, senão você será sacrificado!

No segundo dia, deram o medicamento e foram embora.

O porco se aproximou do cavalo e disse:

- Vamos lá amigão, levanta senão você vai morrer !

Vamos lá, eu te ajudo a levantar... Upa!

No terceiro dia deram o medicamento e o veterinário disse :

- Infelizmente, vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros

cavalos.

Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse:

- Cara, é agora ou nunca, levanta logo! Coragem! Upa! Upa! Isso, devagar! ótimo, vamos um, dois, três, legal, legal, agora mais depressa vai. Fantástico!

Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa!!! Você venceu Campeão!

Então, de repente o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou:

- Milagre! O cavalo melhorou. Isso merece uma festa...'Vamos matar o porco!

'Isso acontece com freqüência no ambiente de trabalho.Nem sempre alguém percebe quem é o funcionário que tem o mérito pelo sucesso.


Saber viver sem ser reconhecido é uma arte , afinal quantas vezes fazemos o papel do porco amigo ou quantos já nos levantaram e nem o sabor da gratidão puderam dispor ?
Se algum dia alguém lhe disser que seu trabalho não é o de um profissional,lembre-se:
AMADORES CONSTRUÍRAM A ARCA DE NOÉ... PROFISSIONAIS, O TITANIC.
Procure ser uma pessoa de valor, em vez de ser uma pessoa de sucesso"